Obrigado por cuidar de mim, me assumir, fazer tudo por mim desde que nasci.
Toda a tua dedicação, trabalho e amor não foram em vão.
Avante! Rumo à luz!
Segue teu caminho de progresso e evolução, rumo à perfeição, que é o destino de todos nós.
Paz!
Teu netinho, Fabinho.
Climas de Helena
Nos invernos, as colinas vestem-se de neve
E os lagos cristalizam-se em piso transparente
O vento sussurra seu som agudo e metálico
A brancura da imensidão se alastra até onde a vista alcança
O céu claro e alvo ilumina a paisagem gélida e glacial.
As sutilezas do outono levam à mansuetude
São os instantes de repouso, reflexão, serenidade
Espalham-se pelo ambiente
O ruído das folhas secas e amareladas caindo
As canções de avós embalando seus netinhos
O aroma envolvente das tortas quentes de amora
E enquanto contemplamos o horizonte
A maturidade rege sua sinfonia prateada.
Os ares amenos da primavera revitalizam os sonhos
Dão novo ânimo, novo impulso, ímpeto desbravador
A aprazível brisa matinal afaga todo o relevo
Os lagos escoam em azul luzente
Dançam as árvores, derramando seus frutos revigorantes
Voam os pássaros, em algum lugar, sobre o arco-íris.
Surge o verão, quando as matizes de azul, violeta e amarelo tornam-se imperceptíveis
E os dias prolongam-se, intimidando o tímido anoitecer
O sol reflete nas colinas verdejantes
Enquanto a relva que as recobre declama seu soneto
Declara seu amor em forma de soneto
Soneto leve como os raios de sol
Que desfazem-se ao solfejar do vento.
Alternando geadas e o interminável céu azul, amadurecemos
Nas fases de nossas vidas
Entre renúncias e conquistas seguimos, dignamente, em frente
Nas constantes delicadezas de nossas vidas
Construímos afetos e ternuras que abrilhantam o infindo amar...